segunda-feira, 22 de setembro de 2014
segunda-feira, 14 de julho de 2014
se morrer, não fui eu
porque eu sou vírus
então vem e me inspira
me expira pra fora da sua cama
pra fora da sua vida
me deixa comida
embutida, no seu colchão
com cheiro de amor
gostinho de dor
sozinha com deus
quem dera fosse eu
eu saí sem volta
rnão precisa nem avisar
que se eu souber não vou conta
rnem torcer pra remediar
se morrer, não fui eu
sem chorar, nem doeu!
nada mais do que mereceu
ou ela, ou eu.
meu batom ficou na sua roupa
seu gosto ficou na minha boca
é mais gostoso
o perfume da outra
a chave do carro é minha
mas eu aceito carona
não gosto de andar sozinha
mesmo sendo esse tanto durona
se morrer, não fui eu
sem chorar, nem doeu!
nada mais do que mereceu
ou ela, ou eu.
segunda-feira, 14 de abril de 2014
eu não te culpo, não te desculpo
eu não te culpo
não te desculpo
só limpe a sujeira
do resto eu cuido
só não deixe o tapete sujo
o chão escuro
imundo
igual a você
antes de fazer
tem que aprender a crescer
antes de sujar
tem que aprender a lidar
a limpar
senão não tem graça
se ficar só na cachaça
não te culpo
não te desculpo
nós rimos juntos
e no final infame
a piada era eu
o riso era teu
o riso era coletivo
intuitivo
era teu jogo
de sedução
moral e imoral
viciante a qualquer mortal
que quisesse acabar igual
a ultima tola
que se esconde
na ultima gota
do vinho do conde
ja que o principe
saiu escondido
no primeiro bonde
eu não te culpo
não te desculpo
nunca fui assim
essas coisas
não ficam muito tempo em mim.
eu posso ser feliz com uma taça de vinho
e você?
consegue ser feliz sozinho?!
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